Nossa Sra. de Fátima

Nossa Sra. de Fátima
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DIZIMISTA MIRIM





              Com o Dízimo Mirim a criança aprende o sentido da partilha, como todos são importantes para a manutenção da vida paroquial e a ajuda aos mais necessitados. Com o Dízimo devolvemos à Deus um pouco do muito que recebemos de suas mãos amorosas. Qual é o valor que a criança deve colocar me seu envelope? O valor de um chocolate, de um ingresso de cinema, um sanduíche, etc. O importante é que ela tenha consciência de que devemos separar um pouco do que temos para levar ao Pai, e assim fazemos parte dos que, unidos, são responsáveis pela sua igreja, pelos projetos dela e por aqueles que passam dificuldade. 1 – Por que as crianças e os jovens devem entregar o Dízimo? Várias Pastorais do Dízimo, já vêm fazendo juntamente com os catequistas e grupos de jovens, o trabalho de divulgação, conseqüentemente a implantação do DÍZIMO MIRIM (dizimista mirim). O objetivo é despertar nas crianças e nos jovens, à importância e necessidade da partilha, bem como o hábito de ser um dizimista responsável, de coração alegre; colaborando dessa forma com sua comunidade e investir a Igreja. Vejamos algumas respostas: 
1. Para não ser mais necessária a correção dos adultos; 
2. Os jovens dizimistas aprendem a ser desprendidos de bens materiais;
3. Descobrem o sentido da responsabilidade pelas coisas de Deus;
 4. Se sentem participantes e integrantes da Igreja e da comunidade; 
5. Aprendem a diferença entre Deus e o dinheiro, dando a cada um seu devido valor;
 6. Ficam sabendo que tudo, que gostamos, vem de Deus e que o dízimo é um sinal de agradecimento; 
7. Se renunciam a pequenas coisas para entregar o dizimo, estarão preparados para fazer os sacrifícios maiores, que a vida de adulto exige. Além desses itens, as crianças e os jovens, sendo dizimistas aprendem a respeitar as Leis de Deus e descobrem o valor do relacionamento intimo com o Criador, despertando o sentido de fé, obediência, justiça e compromisso com Deus, a Igreja e o próximo. Criam entre eles uma benéfica intimidade entre a pequena criatura e o Grande Criador. Enfim, verão que Deus é justo e derrama suas bênçãos além do necessário, sobre quem lhe seja fiel (Mal 3,10-12). - 

Fonte: http://catequisandocriancas.blogspot.com.br

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O QUE É PRÉ CATEQUESE...

Trabalho de iniciação cristã realizado, através de atividades lúdicas e diversificadas, com crianças de 4 a 7 anos. "(...) poderá haver formação religiosa na Paróquia para crianças na faixa etária de 4 - 7 anos, através da Catequese Infantil, subdividida em grupos separados (4-5 anos; 6-7 anos). Este período de formação não pode ser considerado obrigatório para os catequizandos." (Diretório Pastoral de Catequese 2.8.). 

Atenção: - Que a Pré-Catequese Infantil não seja uma repetição daquilo que a criança já vê na Pré-Escola. - Não devemos tratar de forma aprofundada e sistemática temas que serão trabalhados na Catequese de preparação à 1ª Eucaristia. 


Objetivo: Levar a criança a descobrir que é amada por Deus e que este criou tudo por Amor. A descoberta de Deus Pai Criador. "O homem não pode viver sem amor. Ele é chamado a amar a Deus e ao próximo, mas para amar verdadeiramente, deve ter a certeza que Deus lhe quer bem." (Carta do Papa às Crianças no Ano da Família). 

Despertar nos pequeninos o amor a Jesus; à sua Palavra e à sua Igreja. Semear no coração da criança, através de variados recursos didáticos, o amor a Deus e ao próximo. Cultivar nas crianças o gosto pela vida na comunidade. Criar alternativas de aproximação com as famílias, visando evangelizá-las, inclusive, através dos pequeninos.

Como? O trabalho na Catequese Infantil deve ser realizado, sobretudo, de forma ocasional, levando em consideração as características desta faixa etária. O catequista deve estar atento aos acontecimentos presentes e às "novidades" trazidas pelas crianças. "Desde o ensino oral dos Apóstolos e das cartas que circulam entre as Igrejas até os meios mais modernos, a catequese nunca deixou de procurar as vias e os meios adaptados para desempenhar sua missão..." (CT 46). Os encontros devem sempre conter cantos com gestos , histórias, dinâmicas ou brincadeiras, material visual, atividades práticas, etc. Se possível, que as crianças fiquem sentadas em roda. ( As atividades planejadas devem girar em torno de um único tema que será trabalhado a cada encontro. A Palavra de Deus, a vida de Jesus, sempre que possível, tudo deve ser apresentado de forma ilustrada. 

Formação - Como em toda a Catequese, os catequistas que desejam trabalhar com esta faixa etária, precisam buscar a formação adequada. "Qualquer atividade pastoral que não conte para a sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade" (DGC 234). Torna-se necessário que o catequista, além da formação doutrinal, procure conhecer: as características do desenvolvimento da criança (psicopedagogia); noções de didática e planejamento; como evangelizar através da música e de histórias,  como usar atividades diversificadas de forma catequética; etc. 

Dimensões: 
SER – A mais profunda: humana e cristã 
SABER - O que transmite e a quem 
SABER FAZER - Como transmite
(DGC 238)

Planejamento - Ponto de partida :o objetivo a ser atingido. Considerando a realidade local; a previsão do número de encontros, as principais datas litúrgicas e civis (Dia das Mães, ...dos Pais,... das Crianças, Aniversariantes do mês, Atuação nas Missas..). 

O planejamento da Catequese Infantil deve ser parte integrante do planejamento global de toda a Catequese. Portanto, não deve ser feito isoladamente, mas, junto à coordenação geral. 

ENCONTROS :
OBJETIVO 
ROTEIRO /TEMPO 
AMBIENTE ALEGRE 
MATERIAL 
TEMA CENTRAL 
AVALIAÇÃO

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fundamentação Bíblica do Dízimo - Reflexões Sobre o Dízimo

Fundamentação Bíblica do Dízimo - Parte I

“Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário”. Ml 3,10

“Cada um dê conforme o impulso de seu coração, não dê de má vontade ou constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria”. II Cor 9,7

A Bíblia está cheia de referencias sobre o dizimo, as quais devidamente interpretadas nos revelam as promessas e as bênçãos que Deus deseja aos seus filhos. Destacamos a seguir alguns textos bíblicos referentes ao Dízimo:
1. A essência da partilha “foi Deus quem tudo fez, a Ele tudo pertence” (Gn 1,1-31);
2. As ofertas de Caim e Abel (Gn 4,3-4);
3. O sacrifício, o dízimo de Noé (Gn 8,20-22);
4. O dízimo de Abrão (Gn 14,17-22);5. O dízimo de Jacó (Gn 28,20-22; Gn 35,1-7.14-15);
6. As leis: estar em dia, ser fiel a Deus (Ex 22, 28-31);
7. O dízimo de Moisés – a décima parte (Ex 25,1-9);
8. A construção do tabernáculo (Ex 35,1-29);
9. Os dízimos são propriedades do Senhor (Lv 27,30);
10. O dízimo que passa sob o cajado do pastor “a décima parte” é do Senhor (Lv 27,31-32);
11. A lei acerca das ofertas, a décima parte (Nm 15, 1-4);
12. A doação das primícias “os primeiros frutos” (Num 15,15-21);
13. Separar o melhor para Deus - Estipêndio dos Levitas (Nm 18,25-32);
14. A Lei do Santuário Único - local da doação do dízimo (Dt 12,6-11.14);
15. O dízimo incorporado à Lei (Dt 14,22-29);
16. As primícias e o dizimo (Dt 26,12-15);
17. As ofertas do dizimo – a décima parte (1 Sm 8,15-18);
18. A bondade da viúva de Sarepta (2 Reis 4, 1-4).
19. Ação de graças pelas oferendas (1 Cr 29,3-4 – 13-17);
20. As ofertas do dízimo – fraternidade e partilha (2 Cr 31,1-21);
21. A manutenção do culto, compromisso do cristão (Ne 10,33-40);




 Reflexão Sobre o Dízimo

As Mensagens aqui preparadas têm o objetivo de evangelizar através do Dízimo. O apóstolo São Paulo orienta aos cristãos de Corinto: ¨Poderoso é o Deus para cumular-vos de toda a espécie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para oda a espécie de obra boa¨. (2Cor 9,8)

O Dízimo é um dos meios para dizer ao Pai. Estamos aqui, Senhor para colaborar com teu Reino. Dá-nos um coração generosos e um espírito fraterno para que possamos, cada dia, entender melhor a tua Palavra. O Dízimo não é imposto, obrigação, taxa ou tarifa.

Dízimo é antes de tudo uma devolução à Deus , uma partilha gratuita, coinsciente, data de coração, com sinceridade e generosidade. Cada um dê conforme decidir
em seu coração, sem pena ou constrangimento, porque Deus ama a quem dá com alegria (2 Cor 9,7) .

O Dízimo tem três finalidades importantes: Dimensão Religiosa , Dimensão Missionária e Dimensão Social.

A) Religiosa– Manutenção da Igreja, água, luz, telefone, funcionários, folhetos de missa, livros toalhas, velas, material de escritório e secretaria, hóstias, vinho, ajuda às
pastorais, etc.

B) Social– Auxilio aos pobres e aos doentes, promoção humana, apoio à pastoral da criança, pastoral do menor, etc. O bem que é feito com o dinheiro do Dízimo é como se fora feito ao próprio Jesus, ¨Tive fome e me deste de comer¨. (Mt 25, 35a)

C) Missionária– Formação de lideranças, formação de catequistas, ajuda aos seminá r ios , mi s sõe s populares, etc. Assim devolver o Dízimo é também contribuir com a
evangelização na paróquia.

São Paulo nos diz que três são as virtudes teologais: fé, esperança e caridade, no entanto a maor delas é a caridade . Por isso a evangelização da Igreja exige que ela faça também um serviço de promoção humana. Não basta a pessoa ser dizimista, ela precisa participar da comunidade, viver como um autêntico cristão na família, na Igreja e na sociedade.

Ninguém compra a Deus com seu Dízimo. Dízimo é gesto de fé de quem se sente responsável pela Igreja de Cristo e quer que o Reino de Deus se torne cada dia mais
real na comunidade. Se cada fiel viver a experiência do Dízimo a Deus através da comunidade irá perceber que a Igreja não vai precisar mais realizar bailes , festas ,  quermeses, rifas para investir nas dimensões acima mencionadas. Enquanto a Igreja estiver fazendo festas para angariar recursos significa que muitos cristãos ainda não devolvem o seu Dízimo a Deus.

fonte: http://www.catolicosnaflorida.org/

 Reflexão Sobre o Dízimo - Tire Suas Dúvidas - Parte II

Se a pessoa é bem pobre, que nada tem é obrigado a devolver o Dízimo?
A pessoa bem pobre que nada tem, nem para o seu próprio sustento, deve ser ajudada pela comunidade com a Dimensão social do Dízimo.

Eu não dou o Dízimo na Igreja porque os padres são ricos e tem uma vida boa.
Em primeiro lugar, o dinheiro do Dízimo não é para o padre e sim para a comunidade. O padre recebe o seu salário e nada mais, como determina a Diocese. Em segundo lugar, se os padres têm vida tão boa, por que faltam tantos padres? Você não gostaria de ser um padre?

Se eu devolvo meu Dízimo, estou prestando um favor á Igreja?
Não. Você, devolvendo o dízimo, não está prestando nenhum favor. Você esta apenas assumindo o seu lugar na comunidade como membro responsável. Você está devolvendo a Deus o que já é d’Ele e se o Dízimo é de Deus você não esta ajudando e sim devolvendo.

Muitos católicos vão á missa todos os domingos, participam dos sacramentos e por que não devolvem o Dízimo?
Porque, muitas vezes, o apego ao dinheiro e aos bens materiais dificulta as pessoas de serem bons dizimista. São Paulo nos adverte: “A raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. E pela cobiça, alguns se desviaram da fé e vivem atormentados em muitas aflições” (I Tm 6:10).

Por que o dizimo é uma expressão de fé?
Porque se tenho fé devolvo o dizimo e acredito na Palavra de Deus. Seria contraditório dizer que creio na Palavra de Deus e não acredito no dizimo. Por isso podemos afirmar que dizimo e fé caminham juntos e são inseparáveis. Quem tem fé devolve o dizimo. Quem não tem fé não devolve. “Porque a fé sem obras é morta” Tg. 2. 17.

Por que devolver o Dízimo se eu sou um cristão sempre pronto a ajudar?
Se você faz tudo isso, muito bem. Você está no caminho certo. Mas para completar suas ações tem que dar o bom exemplo, devolvendo o Dízimo na comunidade.

Eu coordeno um Grupo de Oração na minha Igreja. Estou dispensado de devolver o Dízimo?
Não! Não está dispensado. Dízimo foi instituído por Deus e é a forma que a Igreja adota aos tempos atuais para poder realizar sua missão evangelizadora. Ninguém pode se omitir deste gesto na comunidade, porque é o sinal concreto de participação nas suas necessidades materiais. Os grupos de oração devem ser ajudados pelos seus membros em forma de doações, ofertas, colaboração, ajuda, etc...

 Reflexão Sobre o Dízimo - Tire Suas Dúvidas - Parte III

Por que os seguidores de outras crenças dão 10% de Dízimo e os católicos dão entre 1 e 10%?
O Dízimo dos católicos baseia-se no amor e na gratidão a Deus, dado com alegria como escreve Paulo: “Cada um dê de acordo com seu coração”. (II Cor 9:7).O Dízimo de algumas religiões ou crenças é um Dízimo forçado, onde predominam ameaças de castigo para quem não devolver 10% de sua renda. Alguns pastores ou líderes são oportunistas, chegam a exigir o Dízimo como pagamento de curas recebidas.Jesus jamais pressionou ninguém. Sempre usou de misericórdia para com as pessoas. Ele mesmo nos ensina: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6:36).Por isso, respeitar as pessoas, seja qual for a sua condição de vida e deixar a liberdade de decidir sobre a porcentagem do Dízimo é seguir corretamente a Palavra de Deus.

Você disse que tudo o que temos vem de Deus, mas se eu tenho é porque trabalhei e consegui com o suor do meu rosto, não é mesmo?
Exatamente! Se você tem é porque trabalhou e Deus permitiu. Se Deus não permitisse, você não teria o que tem. Jesus contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. O homem pensou: „ O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita‟. Então resolveu: „ Já sei o que fazer! Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores; e neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo; meu caro, você possui um bom estoque, uma reserva para muitos anos; descanse, coma e beba, alegre-se!‟ Mas Deus lhe disse: „ Louco! Nesta mesma noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para quem vão ficar?‟ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus” (Lc 12:16-21).Por isso, devolver o Dízimo é um gesto nobre e através dele, você está colocando parte dos seus bens a serviço do Reino de Deus e dos irmãos menos favorecidos.

É certo ajudar mensalmente os meios de comunicação evangélicos e outras obras de caridade e pensar que está dispensado da contribuição do Dízimo?
Não. Não é certo. O Dízimo existe para a manutenção da Igreja.Os meios de comunicação são muito importantes para a evangelização e nós devemos ajudar. As instituições de caridade e obras sociais também dependem da contribuição dos fiéis, mas a elas devemos destinar ofertas, doações, patrocínios, etc...Dízimo é somente aquilo que levamos regularmente á Igreja para as obras na comunidade. É uma contribuição estável, periódica e constante.

Por que dando o Dízimo na Igreja estarei também praticando a caridade?
Quando sua comunidade acolhe uma pessoa necessitada, um doente, uma família com dificuldade ou qualquer pessoa que precisa de ajuda, está praticando a caridade da ação social, e você devolvendo o Dízimo estará praticando a caridade junto com a comunidade.

Reflexão Sobre o Dízimo - Tire Suas Dúvidas - Parte IV

Por que o Dízimo é uma experiência de Fé?
A Palavra de Deus não deixa nenhuma duvida, Dízimo é uma forma de experimentar o grande amor que Deus tem para todos aqueles que confiam na sua Palavra e nos seus ensinamentos, como nos diz a Sagrada Escritura: ―Façam a experiência comigo, diz o Senhor‖ (Mt 3:10).Deus convida a cada um de nós para fazermos esta experiência de amor para com Ele. Quantas pessoas já fizeram e hoje são felizes, porque acreditaram na Palavra de Deus e nesta experiência de amor!

Quais são os fundamentos do Dízimo?
Para justificar a necessidade de contribuir com o Dízimo, podemos indicar quatro fundamentos distintos, que são: bíblico, teológico, comunitário e pastoral.

Fundamentação Bíblica
A fundamentação bíblica está bem clara na Sagrada Escritura. O Dízimo é um mandamento, uma expressão da vontade de Deus a todo os eu povo, quer no Antigo Testamento, quer no Novo Testamento.A palavra dízimo tem origem na contribuição legal da décima parte dos bens das tribos de Israel para o sustento dos sacerdotes, órfãos e viúvas. No Novo Testamento a contribuição deixou de corresponder precisamente ao valor de 10%, e tornou-se o cumprimento do mandamento do amor, posto em pratica pela partilha alegre e generosa. Eis alguns textos, que irão nos ajudar nesta reflexão, mostrando que o termo Dízimo evoluiu na compreensão do povo de Deus:
―Todos os dízimos da terra são propriedade do Senhor... São coisas consagradas ao Senhor‖ (Lv 27:30).
―Tragam o Dízimo ao templo do Senhor, para que haja alimento em minha casa‖ (Ml 3:10).
―Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo‖ (Jô 15:12).―Cada um dê conforme o impulso do seu coração, não dê de má vontade ou constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria‖ (II Cor 9:7).

Fundamentação Teológica
A fundamentação teológica do Dízimo baseia-se no plano de Deus. E tem suas origens no Antigo Testamento, onde o povo reconhece que tudo vem de Deus, a vida, o trabalho, os bens materiais, etc... Não existe Dízimo sem ligação com Deus. É algo que vem d’Ele e volta pa Ele através das mãos do homem, impulsionadas pela fé, como reconhecimento de que tudo o que temos e somos a Ele pertence e sem Ele nada temos e nada somos.

As virtudes da fé, esperança e caridade são dons gratuitos de Deus. O sinal de que efetivamente recebemos esses dons sobrenaturais se revela em nossa vida, em nossas atitudes. Quem tem fé, acredita na Palavra de Deus segundo a qual devemos ser sinal do seu amor no mundo, espera que todos os irmãos vivam dignamente e ama seus irmãos em concreto, oferecendo sua colaboração para que as suas necessidades sejam satisfeitas de modo organizado.

Fundamentação Comunitária
Terceiro fundamento do Dizimo é o comunitário. A comunidade é uma família, a família do povo de Deus, onde se testemunha o Cristo pela vivencia da fraternidade como expressão de fé. A comunidade verdadeira se ama e se ajuda. Por isso, todos são responsáveis por tudo o que acontece nela.A igreja não é um conjunto de pessoas alheias umas ás outras. Se assim fosse, não seria uma comunidade unida. O povo de Deus que é a Igreja esta organizado, sua missão é exercida por pessoas que exercem funções em benefícios de todos. A comunidade de fé esta no mundo e por isso se organiza de modo humano.O retrato de uma comunidade verdadeira está em Atos dos Apóstolos: “Todos os fieis viviam e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um”.Que lindo exemplo que cada um de nós deveríamos seguir. Você que é católico, vem á igreja todos os domingos e não contribui com o dizimo, gostaria de ver sua comunidade funcionando bem? Então, retribua e faça com alegria e amor.

Fundamentação Pastoral
O quarto fundamento do dizimo é o pastoral, a evangelização. A atividade pastoral gera despesas com atividades missionárias em geral, salário dos missionários que estão a serviço das comunidades, ajuda ás paróquias e comunidades pobres em locais distantes, em outras regiões do país.Jesus fala sobre o trabalho dos evangelizadores e defende os seus direitos: “O trabalhador merece o seu sustento” Mt. 10. 10.São Paulo também afirma: “O ministro  do culto vivo do seu ministério” 1Co. 9. 13-14.

Dizimo: opção generosa da pessoa de fé
A bíblia diz que quanto mais uma pessoa é generosa e abre a mão e o coração para partilhar, tanto mais recebe as bênçãos de Deus. O coração do egoísta é fechado para dar e, em conseqüência, também fechado para receber. Só quem é generoso e não tem medo de partilhar o que possui, está de fato aberto para receber as bênçãos de Deus. “A alma generosa será cumulada de bens; e o que largamente dá, largamente receberá” Prov. 11. 25.

Por que em muitas paróquias o dizimo não vai bem?
Em algumas paróquias o dizimo não vai bem porque as lideranças, muitas vezes, não acreditam ou não assumem a pastoral do dizimo como deveríam assumir. Existem pessoas que exercem, ministérios dentro da igreja e não devolvem o dizimo. Alguns por falta de conhecimento da Palavra de Deus, porque não têm consciência do que é ser igreja e outros, simplesmente, por comodidade pessoal.

Cada um tem uma justificativa pela sua omissão. Devolver o dizimo é um dever de todos, a começar pelos padres, diáconos, Ministros da Eucaristia e da palavra, catequistas, coordenadores de comunidades, coordenadores de pastorais, Grupo de Oração e, enfim, pessoas que prestam algum serviço espontâneo na comunidade ou trabalham em festas, rifas, bingos, promoções, etc... . Nenhuma destas pessoas está dispensada de devolver o dizimo. Pelo contrario, essas deveriam ser as primeiras a dar o bom exemplo.
—->Devolver o dizimo é ser justo para com Deus e estar de coração aberto para colaborar com o seu Reino, que é de justiça, amor e paz.
—->Com o dizimo você ajuda a transformar a Igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que possa cumprir a sua missão evangelizadora como Jesus a quer.
—>Dizimo é sinal de compromisso de fidelidade com Deus, com a igreja e com os pobres. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu a sua igreja, para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E, para que ela possa desempenhar a sua vocação evangelizadora no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos devem provir de nós, seus filhos, que somos e formamos a igreja viva de Cristo aqui na terra.
—->Dizimo é como uma semente, quando plantada e cultivada, teremos a certeza de que produzirá muitos frutos para com Deus, com a igreja e com os pobres. “Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para comer, vos dará rica sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça” 2Co. 9. 10. É só confiar em Deus, devolver o dizimo e os frutos, com certeza virão em abundância.
—->A opção pelo dizimo nasce quando o cristão começa a dar valor á Palavra de Deus. Ao invés de só pedir, aprende também a agradecer, não só no aspecto espiritual, mas também no aspecto material, que é devolução do dizimo.
—->Devolvendo o dizimo, estou colocando em comum uma parte dos meus bens, para que todos possam viver com dignidade, como filhos de Deus. “nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” Jo. 13. 35.
fonte: http://www.catolicosnaflorida.org

SER DIZIMISTA É UMA QUESTÃO DE FÉ - OS DEZ MANDAMENTOS DO DÍZIMO

O dízimo em nossa Paróquia

dizimoORAÇÃO DO DIZIMISTA
Recebei, Senhor meu Dízimo! Não é uma esmola porque não sois mendigo. Não é uma contribuição porque não precisais. Não é o resto que me sobra que Vos ofereço. Esta importância representa, Senhor, meu reconhecimento, meu amor. Pois, se tenho, é porque me destes. Amém.
DÍZIMO: EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO
Na vida partilhamos tudo: a casa com nossa família; o transporte, com outras pessoas; as nossas opiniões, com amigos… O conceito de partilha está ligado ao conceito de divisão. Partilhar é fazer a divisão de alguma coisa. Partilhar é dividir. E dividir tem o significado de tirar uma parte do que se tem.
Entretanto, se no dicionário partilhar significa dividir, para os católicos não tem o mesmo significado, porque, na vida de todos eles, partilhar não é dividir; ao contrário, é somar; não é diminuir, mas aumentar; não é perder, mas ganhar. Partilhar, para o católico é, antes de tudo, um gesto de amor.
Amor ao próximo e amor a Jesus que, com um milagre, conseguiu partilhar o pouco que se tinha naquele momento – 5 pães e 2 peixes trazidos por um menino – com milhares de pessoas, alimentando-as em pleno deserto quando não existia mais comida e mostrando, na prática, como a partilha não divide, mas multiplica. Como o pouco dado, com amor, se transforma em muito.
Aquele menino ofereceu a Jesus o pouco que ele tinha trazido, de maneira precavida, e confiou que Ele poderia fazer aquele pouco se transformar em muito. No Evangelho de João 6, 1-13, lemos: “Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.”
Quando promovemos a partilha com a visão do católico, repetindo o gesto de oferta do menino, damos sem esperar nada, mas recebemos algo em troca se essa partilha é feita com amor, porque a partilha é uma via de mão dupla. Assim como aconteceu no episódio do profeta Elias (I Reis 17,7-16), que chegando à casa de uma viúva pediu que esta lhe preparasse uma refeição com o último punhado de farinha e um pouco de azeite que possuía. Ela o fez prontamente sem pedir nada em troca, partilhando o pouco que tinha, e, a partir daquele momento, não faltou mais alimento em sua casa.
Os cinco pães e os dois peixes oferecidos pelo menino e divididos por Jesus entre a multidão, e a comida oferecida pela viúva ao profeta Elias são representados, hoje, pelo gesto de oferta e partilha repetido em nossas comunidades: o Dízimo.
É por isso que o Dízimo representa, para todos os católicos, a EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO, no sentido de prover a necessidade de muitos com as ofertas de todos.
O QUE É DÍZIMO?
A inspiração com que cada um vê ou percebe o dízimo vai atribuir-lhe um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a Igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo.
De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra resume todas as suas possíveis definições: AMOR. Num primeiro momento, devo reconhecer, pelos dons gratuitos que recebo de Deus – a começar pela vida, pela saúde, pela inteligência -, o imenso AMOR que Ele tem por mim. Depois, manifesto de forma objetiva minha gratidão, retribuindo a Ele este sentimento em gesto concreto de AMOR através dos meus irmãos.
O homem do campo, com muita facilidade, vê a ação de Deus, a colaboração, a parceria de Deus em seu trabalho. É a terra, o sol, a chuva, que, no tempo e na quantidade certa, fazem brotar a semente, desenvolver a planta, gerar o fruto. E reconhecendo a eficácia dessa parceria, à época da colheita, como retratado no Antigo Testamento, oferta a Deus o dízimo, a décima parte, de tudo o que produz.
Hoje, a maioria de nós está confinada em grandes centros urbanos. Nosso campo são as fábricas, os escritórios, as lojas de comércio. A semente é nossa vida, é nossa saúde, nossa inteligência, dons de Deus que colocamos a serviço. Nossa colheita, fruto de nosso trabalho, é o salário que recebemos no final de cada mês, ou aquilo que recebermos por qualquer trabalho, seja a que título for, em que empreguemos aqueles dons.
Então, testemunhando a gratidão a Deus e manifestando nosso amor à Igreja e aos irmãos, também ofertamos nosso dízimo. O dízimo é, pois, uma retribuição que fazemos a Deus de parte do que gratuitamente d’Ele recebemos, um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu.
O QUE É A PASTORAL DO DÍZIMO?
Dízimo é o gesto de gratidão a Deus do que somos e temos. Foi a forma que Abraão encontrou para agradecer, devolvendo a Deus a parte dos bens conquistados, não porque Deus precisasse, mas por gratidão ao Senhor a quem tudo pertence. Depois deste primeiro gesto de Abraão encontramos várias citações na Bíblia que apontam para a importância ao dízimo (Mc 12,13-17; 1Cor 16,1-2; Lc 4, 18-19; 2Cor 8-9; Lv 27.32-34; Ml, 11-12; Sl 24,1; At 28,35; Lc 6, 33; Fl 4, 19; etc).
Em 1967 os Bispos do Brasil refletiram sobre o ser católico e sua missão da Igreja. E para que a Igreja possa continuar sua missão de evangelizar, os leigos deverão exercer seu protagonismo. A conscientização do dízimo ocupa lugar de destaque enquanto instrumento da ação evangelizadora. Em 1974, na 16ª Assembléia dos Bispos do Brasil, foi criada a partir de então a Pastoral do Dízimo com o objetivo de dar continuidade ao plano de ação da Igreja.
Em nossa paróquia esta pastoral foi implantada nos anos 70. O trabalho de conscientização em torno ao dízimo nunca está concluído, pois a realidade social, econômica e cultural muda constantemente e, com ela, sempre surge a necessidade de inovações e adaptações para atender as inúmeras demandas pastorais.
Embora esta pastoral esteja implantada, nem todos os paroquianos conhecem o verdadeiro sentido do dízimo, confundem o dízimo com uma oferta dada nas missas ou um serviço voluntário prestado a igreja como catequistas, ministro da Eucaristia etc. Assim se eximem de serem dizimistas. O dízimo carrega consigo outra dimensão e significado. Devemos compreender esta pastoral em três dimensões:religiosa, social e missionária.
Dimensão religiosa: o dízimo deve suprir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo – construção e manutenção, salário do padre e dos funcionários, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, etc.
Dimensão social: o dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais necessitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser humano e neste seu trabalho de misericórdia e compaixão resgatam a dignidade dos irmãos assistidos.
Dimensão missionária: o dízimo deve sustentar financeiramente as ações de evangelização da comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia. Nesse mesmo compromisso de fidelidade a Deus, somos convocados a proclamar o Evangelho a todos os povos. Formação dos novos padres (manutenção dos seminários religiosos e diocesanos) e o trabalho missionário (em nosso caso, Angola).
Dízimo não é nova lei, esmola, taxa ou comércio; é uma oferta espontânea, livre e familiar. É preciso ter isso claro. Segundo o espírito bíblico e cristão é consequência de um ato de fé livre e comprometido com a minha comunidade. Pois, a minha vida, o que sou e tenho é um dom de Deus. E uma forma de expressar essa gratidão a Deus, como Abraão, é oferecendo o dízimo.
O DÍZIMO EM NOSSA VIDA
O quinto mandamento da Igreja determinava, até pouco tempo, que é dever do católico “pagar o dízimo segundo o costume”. Mas que costume será este? A Igreja Católica tem se mostrado tolerante quanto à obrigação de se pagar a décima parte do que se ganha. A nova redação dada ao mandamento “pagar o dízimo segundo o costume” tornou-se “ajudar a igreja em suas necessidades”.
O dízimo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o amor. Deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir vontade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus. E inadmissível o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devolução a Deus do que ele mesmo nos dá.
Nós dizimistas não podemos entender a devolução como troca de favores (teologia da prosperidade), devemos fazer essa devolução com amor, sem segundas intenções, sem exigirmos que a Igreja realize obras para incentivar a participação da devolução, porque mostrar obras é próprio dos políticos e não da Igreja.
Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento – “Entrar em comunhão com Deus, participar de seu plano de salvação e estar em comum-união com a casa de Deus e a comunidade”.
Dízimo é a entrada em comunhão com Deus, é a partilha, mas para chegarmos a isso, precisamos educar nossa fé. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda nossos corações e corações conscientizados conhecem seus deveres, conhecem as necessidades da sua paróquia, e na hora da devolução dos nossos dízimos atenderemos com amor e fidelidade ao pedido de Deus.
DÍZIMO: QUANTO OFERTAR?
Efetivamente, dízimo significa uma décima parte, ou dez por cento, como já se ofertava ao tempo do Antigo Testamento. A Igreja conversou a palavra bíblica “DÍZIMO”, sem entendê-la tão somente como porcentagem. Contudo, longos anos afastados da prática do dízimo, poucos são ainda os cristãos católicos que o têm como compromisso. Há, assim, que se reconhecer difícil, de uma hora para outra, separar os dez por cento de Deus de um salário pequeno já comprometido com um orçamento apertado.
Deus há de entender e perdoar, enquanto sentir o esforço e o propósito de cada um. São Paulo (II Cor 9, 7) orienta: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria”. É isso: se mesmo se esforçando, você só pode dar pouco, faça-o, mas com amor. E que não seja seu resto, sua sobra.
Embora a palavra Dízimo signifique a décima parte (dez por cento), São Paulo nos ensina que nossa contribuição não precisa basear-se num percentual rígido; o critério para definir o valor do Dizimo é o impulso de nosso coração. Devemos contribuir com o máximo que o nosso orçamento possa suportar. Assim, quem pode dar 10% não contribua com menos. Quem pode dar 5% não dê 4, quem pode dar 3% não dê 2.
Nada do que Deus lhe deu é resto. Se você pode dar muito, mas não se sente motivado, não está conscientizado, não dê nada. Porque sem amor, sem o sentido da gratidão e do compromisso, não é dízimo, é esmola. Deus não quer e não precisa de esmola.
A orientação que se pode dar para quem vai iniciar a prática do dízimo, vai ainda se inscrever como novo dizimista, é que inicie com um ou dois por cento, para não ter que desistir logo em seguida. Lembre-se que bastou um jovem desprendido ofertar cinco pães e dois peixes para que Jesus operasse o milagre da multiplicação (Jo 6,5-13). Assim fará com o dízimo em nossa paróquia. Aos poucos, vendo o desenvolvimento de sua comunidade e o trabalho que agora é possível promover, você pode querer aumentar sua participação. Será uma decisão sua e de sua família.
OS DEZ MANDAMENTOS DO DÍZIMO
1º mandamento: Contribuirei com o dízimo CONSCIENTEMENTE.
2º mandamento: Contribuirei com o dízimo ESPONTANEAMENTE.
3º mandamento: Contribuirei com o dízimo PRIORITARIAMENTE
4º mandamento: Contribuirei com o dízimo GENEROSAMENTE.
5º mandamento: Contribuirei com o dízimo FIELMENTE.
6º mandamento: Contribuirei com o dízimo HONESTAMENTE.
7º mandamento: Contribuirei com o dízimo INCONDICIONALMENTE.
8º mandamento: Contribuirei com o dízimo SOLIDARIAMENTE.
9º mandamento: Contribuirei com o dízimo ALEGREMENTE.
10º mandamento: Contribuirei com o dízimo GRATUITAMENTE.

Fonte:http://paroquiavila.com.br/

O dízimo na Igreja Católica

O dízimo na Igreja Católica

MUITOS padres e fiéis católicos acham difícil falar sobre este assunto, principalmente por causa das deturpações que tantos verdadeiros mercadores da fé vêm promovendo nos últimos anos, usando meia dúzia de passagens bíblicas como arma para extorquir e explorar pessoas simples e sem instrução. É muito simples usar textos isolados da Bíblia para justificar qualquer ideia, e o próprio Satanás usou das Escrituras para tentar nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo: "Está escrito..." (Mt 4,1-11, Mc 12,13 e Lc 4,1-13). Assim enriquecem, cada vez mais, os falsos profetas. O significado verdadeiro do dízimo, porém, é justo e verdadeiramente cristão.

Nos tempos do Antigo Testamento, a Lei de Moisés prescrevia o pagamento obrigatório de 10% dos rendimentos do fiel (pagos na forma de bens e mantimentos, principalmente produtos agrícolas) para manter a tribo de Levi e os sacerdotes, responsáveis pela manutenção do Tabernáculo e depois do Templo, já que eles não podiam possuir heranças e territórios. Esses mantimentos eram também usados para assistir aos órfãos, viúvas e pobres em suas necessidades. Depois da destruição do Templo (no ano 70 dC), a classe sacerdotal e os sacrifícios cessaram, e os rabinos passaram a recomendar que os judeus prestassem auxílio aos mais necessitados.

Por ser Cristo o Supremo Sacerdote, consumou o sacerdócio levítico com todas as suas leis, dízimos e costumes, como esclarece o Apóstolo São Paulo na Carta aos Hebreus (Hb 7,1-28): "Com efeito, mudado o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hebr 7, 12). Mais adiante, o mesmo santo Apóstolo arremata: "Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade" (Hb 7,18).

Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitíssimas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.

A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. - O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!


O que é preciso para ser dizimista?

Cada pessoa deve definir livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos seus ganhos irá separar para o dízimo. Como visto, a Igreja não exige a doação de 10% de tudo o que você ganha. Porém, para ser considerado dízimo, é preciso que seja realmente um percentual, isto é, uma porcentagem dos seus ganhos, sendo no mínimo 1%. Se alguém ganha R$ 1.000,00 e oferece R$ 10,00, isto ainda pode ser considerado dízimo. Menos do que isso, porém, seria uma oferta.

A experiência pastoral comprova: aqueles que, confiantes na Providência Divina, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela doação dos 10% de tudo o que ganham, não se arrependeram nem sentiram falta em seus orçamentos: ao contrário, muitos dizimistas dão o seu testemunho: depois que passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, passaram a se sentir especialmente abençoados: Deus não desampara os que nele confiam.

Mas isso não quer dizer que devemos dar o dízimo esperando "ganhar em dobro", nem receber algo em troca, como se pudéssemos barganhar com Deus. Aqueles que ensinam tais coisas nada entendem de cristianismo, não compreendem o contexto bíblico e menos ainda o significado de partilha, tão presente na Igreja primitiva. 

Jesus Cristo diz que há mais bem-aventurança em dar do que em receber (At 20, 35). Dar pensando no que se receberá de volta, portanto, não é dar, é negociar, é trocar, é barganhar. Só é possível dar, no sentido cristão, quando não se espera nada em troca.

A entrega do dízimo normalmente é mensal, porque a maioria das pessoas recebe salário todo mês. Já os que recebem semanalmente, por exemplo, podem combinar de entregá-lo uma vez por semana. O importante é saber que o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com que se recebem os ganhos regulares.

Já as ofertas são doações espontâneas, com as quais o fiel também pode e deve participar da vida em comunidade, mas nesse caso não existe a regularidade, como no caso do dízimo. - Você pode e deve doar na hora do ofertório, durante as Missas, ou fazer depósitos nas caixas de coleta, mas não se trata de um compromisso fixo assumido com Deus, e sim de uma manifestação de amor e de confiança.

Cada vez mais católicos se conscientizam da importância do dízimo e das ofertas. É bom encontrar as igrejas limpas, bem equipadas, com tudo funcionando bem... Mas, infelizmente, muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar! Somos a Família do Senhor, e cada templo da Igreja é uma casa de todos nós. A Igreja conta com o seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser, junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado de nosso Pai Eterno e diga sim ao compromisso de levar adiante os trabalhos evangelizadores da sua paróquia. Informe-se sobre como se tornar um dizimista e faça bem a sua parte.

“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria.” (2Cor 9,7)

Fonte: http://ofielcatolico.blogspot.com.br/

domingo, 16 de fevereiro de 2014

PRECISAMOS DE FORMADORES DE CATEQUISTAS



Coisas soltas! Só pra pensarmos um pouquinho!
Imagens que capturei de algumas formações por aí!!

 A importância para o catequista saber trabalhar em grupo! Queremos atingir a meta? Dificilmente teremos êxito, sozinhos!!
 Falamos tanto, mas tanto, que tem gente ,  não aguenta mais ouvir falar sobre isso e se manifestam dizendo: "Vocês se prendem em detalhes tão pequenos! Dão bola pra cada coisinha!"
Será que são mesmo detalhes pequenos, 'coisinhas', querer desescolarizar nossa catequese!!!
E mais, de nada adianta mudar o visual, se não aconteceu a mudança de mentalidade. "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento!!"


FONTE: http://imaculadacintra.blogspot.com.br/

PAI NOSSO

MEU LIVRO DE ORAÇÕES

Páscoa!  FONTE: http://www.catequesenanet.com.br







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