Nossa Sra. de Fátima

Nossa Sra. de Fátima
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Quarta-Feira de Cinzas



Quarta-feira de cinzas, início do Tempo da Quaresma.
Tempo de mudança e compromisso de conversão.

Nas celebrações próprias do dia recebemos as cinzas como sinal de humildade e penitência.

Mas de onde vem estas cinzas?

As cinzas de cada ano são o resultado da incineração dos ramos que foram abençoados no Domingo de ramos do ano anterior.

Ao recebermos as cinzas colocamo-nos com simplicidade diante de Deus.
É um sinal em como temos que recomeçar a partir de baixo, a partir do que em nós é pequeno e simples até indigno.

A esperança nasce das cinzas da nossa vida!
Elas ensinam-nos que tudo é passageiro.
Só o Amor permanecerá e só o amor nos pode transformar!



Ao recebermos as cinzas podemos dizer:

“Senhor recebe a minha vida
estou disposta acolher a graça
que me concedes
e a transformar-me
a partir das cinzas da minha vida”!


FONTE: http://amigadejesus.blogspot.com.br/

Rezar em família durante a terceira semana da Quaresma

Rezar em família durante a terceira semana da Quaresma



Domingo
A tua humildade, Jesus, é a tua forma de amar.
Tu pedes-me a água do meu poço,
E me dás uma corrente inesgotável.
Tenho que contar isto aos meus irmãos.
Quero ser uma fonte da tua água viva.

Segunda-feira
Obrigado, Jesus,
Pelas pessoas que sofrem e sorriem.
Graças pelas pessoas que são perseguidas,
E respondem com amor e perdão.
Graças pelos profetas de hoje,
Que cantam a possibilidade da tua salvação.

Terça-feira
Seca, Senhor, no meu coração a fonte dos ódios.
Recolhe, Senhor, os meus pedaços quebrados e faz-me novo.
Faz possível, Senhor, o perdão, para que perdoe como Tu.

Quarta-feira
Jesus, Tu não fechas portas nem janelas.
Jesus, Tu abres o futuro a toda a humanidade.
Obrigado, Jesus, de todo o coração.

Quinta-feira
Desconcerta-me a tua proximidade a todos os perdidos.
Assusta-me o teu poder para expulsar o mal.
Emociona-me o teu desejo de curar e integrar o marginal.
Faz possível que te ame como tu me amas.

Sexta-feira
Quando te amo, meu Deus,
Dizes-me que ame os outros.
Quando amo os outros,
Dizes-me que te amo.

Sábado
Cada manhã abro o meu coração à tua misericórdia.
Cada tarde canto agradecido à tua misericórdia.
Cada noite faz possível que adormeça nos teus braços de Pai.

FONTE: http://amigadejesus.blogspot.com.br


Rezar em família durante a segunda semana da Quaresma




Domingo 
Livra-me, Jesus, do medo da doença.
Livra-me, Jesus, do medo da morte.
Livra-me, Jesus, do medo de ser considerado menos.
Livra-me, Jesus, do medo de caminhar contigo.

Segunda-feira 
Tu, Jesus, fazes tuas vozes que não eram tuas,
Carregas com dores que não eram tuas.
Louvo-te e te bendigo, Jesus.

Terça-feira 
Graças, Jesus, por cada crente
Que encontro no caminho.
Nos seus olhos vejo o teu rosto,
Nas suas palavras escuto o teu nome
E faz possível que nas suas vidas leia o Teu Evangelho.

Quarta-feira 
Que revolução a tua, Jesus!
Junto a ti, maior é o que serve,
Quando entenderei o Teu Evangelho?

Quinta-feira 
Perdoa-me, Senhor,
Porque não te ouvi nos que choram,
Porque não vi o teu rosto
Nos sofrimentos das pessoas,
Porque não te acolhi nos mais pobres.
Perdoa-me, senhor, faz possível uma vida nova para mim.

Sexta-feira 
Não me deixes cair na tentação.
Não permitas que se detenham os meus passos
Quando aparecerem a cruz e o fracasso.
Faz com que o amor seja possível.

Sábado 
Obrigado, Jesus, por me falares do Pai.
Como é possível que ele responda sempre ao pecado com mais amor?
Perco-me diante de tanta ternura, diante do abraço.

FONTE:http://amigadejesus.blogspot.com.br/



Rezar em família durante a quinta semana da Quaresma

Rezar em família durante a quinta semana da Quaresma



Domingo 
Ajuda-me, Senhor, a exercitar o serviço do olhar.
Dá-me o teu Espírito,
Para derramar a Tua ternura.
Quero dar aos enfermos a tua alegria.

Segunda-feira 
Com os que não condenam, dou-te graças, Senhor.
Com os que levantam a vida frágil, dou-te graças.
Que seja possível que olhes as vítimas com o teu olhar.

Terça-feira 
Faz-me viver a vida, meu Deus,
Com uma dança nos braços da tua graça,
Com a música universal do amor.

Quarta-feira 
A tua Palavra, Jesus, recria-me cada dia;
Abre para mim o teu amor
Faz-me caminhar com alegria
No meio das dificuldades de cada dia.

Quinta-feira 
Vós sois a fonte da vida.
Graças, Jesus, pela vossa vida.

Sexta-feira 
Deus de bondade e de amor a todos,
Quero entoar um hino à alegria,
Quero que o seu eco desperte o mundo.
Grandes e maravilhosas são as possibilidades das tuas obras.

Sábado 
Louvo-te por José.
Dou-te graças pela sua fé.
Bendigo-te pelo seu respeitoso amor.


Rezar em família durante a primeira semana da Quaresma

Rezar em família durante a primeira semana da Quaresma



Domingo 
Confio em ti, Senhor, Jesus.
Acolho os teus caminhos.
Abraço a tua cruz, nela encontro o amor, o Teu amor.

Segunda-feira 
Jesus, ao cair da tarde examina-me no amor.
Eu, sem dizer nada,
Abro-te o meu coração cheio de nomes.

Terça-feira 
Pai, abre o meu coração ao teu amor.
Pai, abre a minha vida aos irmãos.
Que todos alcancem a tua bondade!

Quarta-feira 
Tenho os meus olhos postos em Ti, Senhor.
O meu coração espera a Tua Palavra.
Fala-me, Senhor;
A Tua Palavra faz possível o amor.

Quinta-feira 
Pai bom,
Dá-me olhos puros para ver o teu amor.
Jesus amigo, ensina-me a confiar em Ti.
Espírito generoso,
Derrama no meu coração os teus dons.

Sexta-feira 
Só se tu, Senhor, me perdoares,
É que é possível iniciar caminhos de reconciliação.
Só se Tu me curares com o olhar,
É que é possível encontrar-te nos outros.

Sábado 
Bom dia, Senhor, a Ti primeiro.
Mas bom dia também a todo o que encontrar pelo caminho.
Que seja possível em Teu nome, Senhor, saúde e paz para todos.

Rezar em família durante a quarta semana da Quaresma



Rezar em família durante a quarta semana da Quaresma



Domingo 
Creio, Senhor, porque tu crês em mim.
Sigo-te, Senhor, porque Tu vens à minha procura.
Vamos juntos pelo caminho da vida,
Abrindo caminhos à paz e à justiça.

Segunda-feira 
Jesus, que cada encontro contigo ilumine a minha vida.
Faz possível que quando colocares uma tarefa nas minhas mãos
Eu me ponha nas tuas.
A fé me ilumine quando sirvo e quando amo.

Terça-feira 
Quero ficar curado, Senhor.
Quero ser livre para ajudar os outros.
Quero seguir-te, Jesus.
Que seja possível que continue a tua história de perdão e de libertação.

Quarta-feira 
Senhor, meu Pai,
Sois a fonte onde bebo.
Senhor, Jesus,
Sois a ceia que recria e enamora a minha vida.
Senhor, Espírito Santo,
Sois a melodia que sustenta a minha tarefa.

Quinta-feira 
Os coxos andam, os cegos vêem,
Aos pobres é-lhes anunciada a boa nova do Evangelho.
Jesus, nas tuas mãos é possível a alegria.

Sexta-feira 
Cantarei aos meus irmãos as tuas canções, Senhor,
Reflectirei nos teus olhos a tua bondade.
Gravarei no meu coração os que amas
Se Tu o fizeres possível, meu Deus.

Sábado 
Coloco-me diante de ti.
Em silêncio, adoro-te.
Não há ninguém como Tu, Jesus.

FONTE: http://amigadejesus.blogspot.com.br/

Quaresma tempo de...

Quaresma tempo de...


A Quaresma é o tempo que procede e prepara a celebração da Páscoa.
Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memorial do Baptismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais frequente às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola.


Tempo do Perdão (história)

Junto à estação de uma grande cidade, todos os dias se reuniam muitas pessoas marginais, isto é, mais ou menos rejeitadas pela sociedade: drogados, ladrões, miseráveis. Eles reuniam-se ali para se animarem uns aos outros.

Chamava a atenção de quem passava por ali um jovem, todo sujo e de cabeleira comprida, que se movimentava no meio dos outros com ar de quem tem ainda alguma esperança.

Quando as coisas pareciam correr muito mal, esse jovem tirava do bolso um bilhetinho todo amassado e lia-o. Depois dobrava-o e voltava a metê-lo no bolso. Às vezes, até o beijava. E assim, nesse mar de lamentos, sentia-se confortado.

O que estaria escrito nesse misterioso bilhetinho? Apenas seis pequenas palavras:
"A porta pequena está sempre aberta"
Apenas isto.

Era um bilhete que o pai lhe tinha enviado.
Significava que seria perdoado a partir do momento em que voltasse para casa.
E uma noite fê-lo.
Encontrou a porta do jardim aberta.
Subiu as escadas e deitou-se na cama.
Na manhã seguinte, quando acordou, junto ao leito estava o seu pai.
Abraçaram-se em silêncio.


Comentário:

Este conto faz-nos recordar a conhecida parábola do filho pródigo.
Este vive longe da casa do pai, o qual está ansioso por lhe dar o abraço da reconciliação e fazer uma grande festa.

A Quaresma é o tempo em que nós assumimos a nossa condição de pecadores e pedimos perdão a Deus. Temos a garantia de que Ele tem a porta aberta e a mesa posta, esperando pelos que andam longe.



Cinza, jejum, abstinência que Deus quer

A Cinza que Deus quer…

• Que não te vanglories dos teus talentos, mas que com eles edifiques os outros.
• Que não te deprimas nem te acobardes, porque Deus é a tua vitória.
• Que aprecies o valor das coisas simples.
• Que optes mais pela qualidade do que quantidade.
• Que estejas sempre aberto à esperança.
• Que não tenhas medo da morte, porque é sempre Páscoa.

O Jejum que Deus quer…

• Que não faças gastos desnecessários.
• Que prefiras ser tu a passar privações, a ver o teu irmão em necessidade.
• Que ofereças o teu tempo a quem o pedir.
• Que prefiras servir a ser servido.
• Que tenhas fome e sede de justiça.
• Que vejas no pobre e no que sofre um sacramento de Cristo.

A Abstinência que Deus quer…

• Que te abstenhas de tanta televisão, DVD e internet.
• Que não sejas escravo de ninguém nem de nada.
• Que te abstenhas de qualquer violência.
• Que te abstenhas de palavras inúteis e aparvalhadas.
• Que te alimentes da Palavra de Deus.
• Que te alimentes com o Pão de Deus na Eucaristia.



...
Precisamos de Ti, Senhor, para escutar.
Precisamos de Ti, Senhor, para Te seguir.
Precisamos de Ti, Senhor, para mudar.
Precisamos de Ti, Senhor, para caminhar.
Precisamos e Ti, Senhor, para fazer a nossa Quaresma…
Precisamos de Ti, Senhor, porque o que é teu, sem Ti, é-nos impossível…


Graças sejam dadas a Deus que nos chama.
Graças sejam dadas aos que nos dizem para prestarmos um pouco de atenção a Deus.
Graças sejam dadas à voz que no nosso intimo nos sugere coisas novas.
Graças sejam dadas ao Espírito que não nos deixa cair na monotonia.

FONTE: http://amigadejesus.blogspot.com.br/

DOMINGO DE RAMOS

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http://amigadejesus.blogspot.com.br/

Domingo de Ramos

Domingo de Ramos




Início da Semana Santa, o coração do ano litúrgico.
Hoje começamos com a entrada vitoriosa e aplaudida de Jesus em Jerusalém, num ambiente festivo de Páscoa.
Mas este dia é lusco-fusco, porque é Domingo da Paixão. Se, por um lado, aparece o louvor, por outro, surge a rejeição e a paixão dolorosa.
O Domingo de Ramos é o limiar de uma semana recheada de revelação e de testemunho.
Preparemo-nos para a viver com profundidade: a entrada em Jerusalém, a ceia do Senhor, a sua paixão.

Evangelho Lc 22, 14-23, 56.

(Este Evangelho que narra a paixão de Jesus pode ser proclamada por várias pessoas. Apresento aqui esta narração em forma de Via-Sacra) 

1ª Estação

Jesus é julgado por Pilatos

Narrador – Naquele tempo, levantaram-se os anciãos do povo, os sumos-sacerdotes e os escribas e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-lo nestes termos:
Judeus – Encontramos este homem a sublevar o nosso país, a impedir que se desse tributo a César e a dizer-se, Ele próprio, o Messias Rei.
Narrador – Pilatos perguntou-lhe:
Pilatos – Tu és o Rei dos Judeus?
Narrador – Jesus respondeu-lhe:
Jesus – É como dizes.
Narrador – Pilatos disse então aos sumos-sacerdotes e à multidão:
Pilatos – Não encontro nada de culpável neste homem.
Narrador – Mas eles insistiram:
Judeus – Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia; começou na Galileia e veio até aqui.
Narrador – Ao ouvir estas palavras, Pilatos perguntou se o homem era galileu. E, ao saber que era da Jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também estava em Jerusalém nesses dias.

2ª Estação

Jesus é julgado por Herodes

Narrador – Ao ver Jesus, Herodes ficou muitíssimo satisfeito. Havia bastante tempo que o queria ver, pelo que ouvia dizer dele, e esperava ver algum milagre que ele fizesse. Fez-lhe bastantes perguntas, mas ele não lhe deu qualquer resposta.
Os sumos sacerdotes e os escribas lá estavam a acusá-lo com insistência. Herodes, com os seus oficiais, depois de o ter desprezado e escarnecido, vestiu-lhe uma traje pomposo e remeteu-o a Pilatos.
Herodes e Pilatos ficaram nesse dia amigos um do outro, pois antes eram inimigos.

3ª Estação

Jesus novamente com Pilatos

Narrador – Pilatos convocou os sumos-sacerdotes, os chefes e o povo e disse-lhes:
Pilatos – Trouxestes este homem à minha presença, como agitador do povo. Mas olhai que o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes que o acusais. Herodes, aliás, também não, uma vez que o remeteu para nós. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou então soltá-lo, depois de o mandar castigar.
Narrador – Pilatos devia soltar-lhes um preso por ocasião da Festa. E todos começaram a gritar:
Coro – Dá-lhe a morte e solta-nos Barrabás!
Narrador – Barrabás tinha sido metido na cadeia, por causa de uma insurreição que se dera na cidade e por assassino.
De novo, Pilatos lhes dirigiu a palavra, no desejo de libertar Jesus. Mas eles diziam em altos brados:
Coro – Crucifica-o! Crucifica-o!
Narrador – Disse Pilatos pela terceira vez:
Pilatos – Então, que mal fez ele? Nada encontrei nele que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-lo, depois de o mandar castigar.
Narrador – Mas eles insistiam em altos brados, pedindo que ele fosse crucificado, e os seus brados aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu satisfazer-lhes o pedido: soltou aquele que estava metido na cadeia por insurreição e assassínio, e que eles reclamavam, e entregou Jesus para o que eles pretendiam.

4ª Estação 

Jesus a caminho do calvário

Narrador – Quando o conduziam, lançaram mão a um certo Simão de Cirene, que vinha do campo e colocaram-lhe a cruz em cima, para levar atrás de Jesus. Seguia-o grande massa de povo e mulheres, batiam no peito e se lamentavam por ele. Mas Jesus voltou-se para elas e disse-lhes:
Jesus – Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim. Chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos.
Narrador – Eram levados ainda outros homens: dois malfeitores que deviam ser crucificados com Jesus.

5ª Estação

Jesus é crucificado entre dois ladrões

Narrador – E, quando chegaram ao lugar chamado Calvário, aí o crucificaram a ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia:
Jesus – Perdoa-lhes, ó Pai, pois não sabem o que fazem.
Narrador – Deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes dele. E o povo lá estava a observar. Por seu turno os chefes diziam:
Coro – Salvou os outros: salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.
Narrador – Também os soldados fizeram troça dele aproximaram-se para lhe oferecerem vinagre e disseram:
Coro – Se és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.
Narrador – Havia um letreiro por cima dele: «Este é o Rei dos Judeus». Entretanto, um dos malfeitores suspensos na cruz insultava-o:
Ladrão 1 – Não és tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.
Narrador – Mas o outro interveio e repreendeu-o.
Ladrão 2 – Tu nem sequer temes a Deus, sujeito como estás ao mesmo suplício? Quanto a nós é de justiça, pois suportamos o que as nossas más acções mereciam. Mas este homem nada praticou de condenável.
Narrador – E acrescentou:
Ladrão 2 – Jesus, lembra-te de mim quando vieres com a tua realeza.
Narrador – Jesus respondeu-lhe:
Jesus – Em verdade te digo: Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.

6ª Estação

Jesus morre

Narrador – Era já por volta do meio-dia quando as trevas se produziram em toda a região, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do Templo rasgou-se ao meio e Jesus bradou com voz forte:
Jesus – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Narrador – Dito isto, expirou.
Ao ver o sucedido, o centurião deu glória a Deus dizendo:
Centurião – Realmente, este homem era justo.
Narrador – E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo, depois de ter visto o que se passara, regressavam batendo no peito. Lá estavam à distância todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia e que estavam a observar as coisas.

Reflexão

S. Lucas, nesta narração da Via-sacra, apresenta um retrato de Jesus que, mesmo no sofrimento, revela muito amor para com as pessoas e para com Deus.

Na dor, ama as pessoas

Jesus não responde a Herodes, mantendo-se sereno e respeitando a autoridade.
Jesus consola as mulheres que choram, quando ia com a cruz às costas.
Jesus perdoa aos seus inimigos que o crucificaram.
Jesus tem um gesto de amizade com o bom ladrão, prometendo-lhe o Paraíso.

Na dor, ama a Deus

Jesus, quando estava no monte das Oliveiras, antes de ser preso, rezava ao Pai.
Jesus, sereno perante os acontecimentos, parece dizer: «Confio em Deus, meu Pai. Ele está comigo».
Jesus, no momento da sua morte, voltou-se para o Pai e rezou, entregando-lhe a sua vida.

O Evangelho da Paixão garante que chegou a “hora” de Jesus: o grão de trigo tem de cair na terra e morrer para produzir frutos. A suprema decisão vai chegar. Cravado na cruz, vai proclamar a alternativa da sua religiosidade. Tentaram acabar com Ele, mas não conseguiram apagar a sua voz, nem enterrar o seu Evangelho. Antes pelo contrário, converteu-se na causa e motivação que dão sentido à vida de muitas pessoas, entre as quais nos contamos nós.
Já Ele o tinha anunciado previamente: “Ninguém Me tira a vida; sou Eu que a dou por Mim mesmo” (Jo 10, 18)

Acção de Graças

Hossana, Hossana ao Filho de David.
Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Alegra-te povo de Deus,
Alegrai-vos, povos do mundo inteiro.
Cantai, aplaudi e vitoriai Jesus,
O filho de Deus, o Profeta do Altíssimo.
Ele não quis aparecer revestido de poder,
Antes a sua entrada foi em cima de um jumento.
Ele não quis vir rico de dinheiro ou prepotente,
Mas de mãos abertas para servir
E o coração a transbordar de nobres sentimentos.
Ele é o Profeta de Deus, voluntário e dedicado,
O Redentor de todos os tempos.

Hossana, Hossana ao Filho de David.
Bendito aquele que vem em nome do Senhor.


Levar para casa

Hoje entramos no mistério pascal de Cristo.
Quinta-feira será o dom de si mesmo na noite, alimento que continua a alimentar a nossa vida de irmãos.
Sexta-feira contemplaremos Cristo, abandonado e morto. A sua cruz continuará a reunir a sua comunidade, sob o sinal do seu amor.
Na noite de sábado, festejamos a grande passagem de Cristo da morte à vida; passagem que continua a dar sentido às nossas festas dominicais.
Na manhã da Pascoa, será a vitória do amor sobre o ódio, da glorificação sobre a humilhação, da vida sobre a morte: é nisto que consiste o mistério pascal, que dará às nossas comunidades as verdadeiras razões de viver e de esperar.



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Verdade ou não o aparecimento de N.S. Fátima

Verdade ou não o aparecimento de N.S. Fátima



Aquele ano de 1917 não foi nada fácil para as três crianças de Aljustrel: Lúcia, Francisco e Jacinta. Nossa Senhora aparecia-lhes.
Aquela experiência não se explica por palavras!
Eles não a tinham procurado nem desejado.
Simplesmente tinham sido escolhidos para receberem as revelações do Céu.
Mas toda a moeda tem duas faces. Surgiram também muitos momentos difíceis.


As pessoas iam ter com os três pastorinhos e faziam-lhes perguntas. Queriam saber isto e aquilo. Eles tinham de responder centenas de vezes às mesmas questões. Umas acreditavam e outras não. A mãe da Lúcia não aceitava. Era uma pessoa verdadeira e muito recta. Podia lá admitir que a filha mentisse!!!
Como podia ser verdade que a Nossa Senhora aparecesse?! Nossa Senhora não anda por aí a aparecer às pessoas!



UM MILAGRE, POR FAVOR! 

E lá andavam os nossos amigos envolvidos neste misto de alegria profunda e de sofrimento. Chegou-se o dia 13 de Julho. Era preciso ir à cova da Iria. Lúcia tinha dúvidas. Estas visões tinham trazido tanta dor. Como poderiam vir de Deus? E se fosse um engano? Mas uma força interior não a deixou ficar em casa.
Lúcia ganhou coragem. «Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.» Nossa Senhora respondeu: «Em Outubro direi quem sou e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditar.»

SINAIS DE DEUS

Lúcia pediu um milagre. Mas o que é um milagre? É um sinal da presença de Deus; é uma intervenção de Deus; um acto de poder.
No Evangelho vemos que Jesus fez bastantes milagres. Ele via que a pessoa tinha fé e fazia a cura que lhe era pedida. Outras vezes também vemos que Jesus deixou de fazer milagres, por causa da falta de fé das pessoas. E houve pelo menos uma vez em que Jesus fez um milagre para provar que era verdade o que Ele estava a dizer. Recuemos, então, no tempo.

PARA QUE ACREDITEM

Vamos fazer uma viagem até Cafarnaum.
Estamos numa cidade piscatória à beira do mar da Galileia. Jesus estava a pregar àquela gente. Já tinha feito ali algumas curas. Trouxeram-lhe mais um doente. Desta vez era um paralítico. Mas, ao contrário dos outros, em vez de o curar, Jesus disse-lhe simplesmente: «Os teus pecados estão perdoados.» Muitas pessoas que o ouviram começaram logo a “cortar na casaca” «Como é que este pode perdoar os pecados? Isso é algo que só Deus pode fazer. Está a mentir. Não acreditamos nele.»
Mas Jesus surpreendeu-os: «É mais fácil dizer ”os teus pecados estão perdoados” ou dizer “levanta-te e anda”? Pois para que saibam (para que acreditem) que Eu tenho o poder de perdoar os pecados, homem, levanta-te e anda!» E o homem levantou-se, pegou na sua maca e foi para casa! (Evangelho de São Mateus, 9, 1-8).



E HOUVE MILAGRE!

No dia 13 de Outubro de 1917 também houve um milagre na Cova da Iria. Era um dia de chuva torrencial. Juntaram-se cerca de 70 000 pessoas para assistirem ao milagre que Nossa Senhora tinha prometido. Depois da aparição, Lúcia disse à multidão para olharem o sol. Habitualmente é uma coisa que não se pode fazer. Todos sabemos que olhar directamente o sol faz muito mal aos olhos. Mas ali todos puderam olhar o sol sem que ninguém ficasse doente da vista. O sol, assemelhando-se a um disco de prata, girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. No final todos estavam secos! Profundamente comovidas, as pessoas rezavam a Deus e pediam perdão dos seus pecados. Tinham percebido que aquela era mesmo uma revelação de Deus. Treze anos mais tarde, a 13 de Outubro de 1930, a Igreja reconheceu que este acontecimento foi um milagre.

DEUS ANDA POR AÍ

Não é muito normal que Deus ande por aí a fazer milagres destes. Os acontecimentos de Fátima são extraordinários. Mas são frequentes os milagres de Deus na nossa vida: uma situação difícil que se desbloqueia… uma pessoa que nos aparece no caminho… uma solução que encontramos… uma reconciliação com alguém e que parecia impossível… basta ter fé, ver para além do invisível, e seguir com verdade as intuições do coração.

FONTE:http://amigadejesus.blogspot.com.br

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA AOS PASTORINHOS


























































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